09 fevereiro 2007

(espirais)




tenho um amigo que quando fala não tem línguas
a mediar o que diz
mas antes milhares de pétalas em fogo que se entrelaçam
como dedos curiosos em corredores de ócio.
fico viciado nisto quando conversamos,
entramos em ruas fascinantes e sem relógios
e não temos camisolas amarelas nem números para mostrar.

1 comentário:

Anónimo disse...

gostava de conhecer esse teu amigo... hummmm hummm!!

mas por agora sinto-me profundamente feliz por te conhecer a ti, muito querido 'miguinho Paulo, e ainda por me enviares sinais da tua alma - espiral Gabriel, entre o már da tua noite io sol do teu Dia -
obrigada por isso e por este belíssimo poema, pq nos transforma e nos faz sorrir, cúmplices.