15 fevereiro 2007

all cats are grey

assa
i NeVeR tHoUgHt ThAt i WoUlD fInD mYsElF iN bEd AmOnGsT tHe StOnEs


iN tHe CaVeS alL cAtS aRe GrEy
asa













(foto de pedro andré)

6 comentários:

Anónimo disse...

The cats...the grey...the dark...the lovers sharing smiles...AND US...among the eyes of the night...
Love you...

Anónimo disse...

No cinzento dos gatos, na curiosidade toda do imediato, na interrogação do risco, coisa que só eles sabem ser. Olha, a simone podia não querer, mas alterou o quotidiano. E só por isso faz-me indignar e desejar satisfazer todas as suas vontades. A adoração tem destas coisas. um beijo bem ao jeito dos que perscrutam, como os gatos.

Anónimo disse...

É nos bigodes erectos que os gatos são capazes de guardar os cantos de todas as ruas escuras das cidades. E os desejos tornam-se viris nos novelos de lã que enrolam nos ronronares silenciosos da saudade e da sensibilidade a que quiseram chamar feminina. Não sei se os sorrisos dos gatos se encontram espalhados nas ruas, mas as gatas também têm bigodes muito longos e fortes e ocupam os cantos que os gatos anseiam quando só querem namorar a lua. - R

Anónimo disse...

é dificil decifrar o sorriso de um gato. mas que riem, riem. até tremem de vez em quando. querem ter um lugar, e procuram e marcam o lugar como se não houvesse mais nada a perder. depois o medo é uma coisa que é mt bem medida, temperada mas sem excesso de sal. os gatos e as gatas não são de excessos. trazem nos olhos uma revelação tão divina. e só por isso não a manifestam. a culpa disto tudo é da primeira gata que engravidou.

AM disse...

Puxava-te os bigodes!
Miau!

Anónimo disse...

Os saltos dos gatos nunca são para o abismo, como os dos humanos. Os gatos enrolam-se no fundo escuro e quente das colchas envoltas pelas nossas ancas quando dormimos nus e passam a fazer parte de nós mesmos. Às vezes eu podia fazer amor com as minhas duas gatas, mesmo com aquela que tem sempre medo de atracar ao colo dos homens. Saltava com elas por cima de todos os mares porque nunca precisaria de me agarrar de medo à última raiz do prédio da esquina seguinte da rua projectada ao fim do mundo - R