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as
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ontem sonhei com os meus poemas –
eram penas –
rodavam, luziam
planavam no ar
bem no sítio de uma fonte,
como cântaros à pinha
em soluços
mas eram poucos, sempre poucos.
asas
ou "onde começa a nova iniciação de um rapaz burguês"
4 comentários:
que bonito poema sr. mário gabriel. folgo em vê-lo assim em busca de penas e com cântaros. abraço.
(CGD)
Por onde o vento entrou
é que nós fomos guiados
no escuro de sonhos
antecipados nas faldas dos poemas
Por onde o vento corre
é que construímos memórias
tão vivas nas mãos dadas
agarradas às fragas amovíveis
Por onde o vento fugir
é que havemos de permanecer
nas bocas falantes
de palavras eternas ao peito -R
E se tropeçar pelo caminho ainda bem, entorno os cântaros todos. Obrigado, gostei de saber notícias tuas, pat. E também que de poemas se fazem outros, R. É mesmo contagiante.
Eu não sei se é poema
este fio de palavras
que sempre serve de calhas
aos meus pensamentos livres
Não encontro a poesia
sozinho quando só nado
no escuro alegre do mar
atapetado a corais
Mas todo eu sou um sino
a ecoar no mais fundo
das tuas letras e frases
que me edificam o ser! -R
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