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É Janeiro por dentro da quieta e lassa manhã
em que me parto -
vemos agora enquanto a sorte é termos o que partir,
caímos por fim em nós. O fim do medo é poético,
uma coisa que dói num coração inteiro.
Atiramo-nos ao chão, isso faz realmente medo,
não é um poema que o salva.
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