asas
gritos abrem mestrias e batutas
e palavras fogem dos cálidos dedos das mãos.
por entre versos e reentrâncias
há memória de um lá longe que não se conhece:
só um sítio.
há manhãs escuras prolongadas até às outras
e no bico têm uma esperança mal entendida.
há noites em que um jardim azul te vem provar
e coça-te as pontas
o que tens de invicto.
fazer o quê quando as manhãs são papel-de-químico?
sussurra aqui “sem acordares”, isso,
assim a manhã perdura repete
afigura-se ao sol como uma bandeira desfraldada,
e sobe
subida de frente para uma sujeição que não se percebe.
e palavras fogem dos cálidos dedos das mãos.
por entre versos e reentrâncias
há memória de um lá longe que não se conhece:
só um sítio.
há manhãs escuras prolongadas até às outras
e no bico têm uma esperança mal entendida.
há noites em que um jardim azul te vem provar
e coça-te as pontas
o que tens de invicto.
fazer o quê quando as manhãs são papel-de-químico?
sussurra aqui “sem acordares”, isso,
assim a manhã perdura repete
afigura-se ao sol como uma bandeira desfraldada,
e sobe
subida de frente para uma sujeição que não se percebe.
asas
1 comentário:
Há manhãs redundantes que não se envergonham de esconder o tempo no sótão, paralelo às bonecas de cortiça.
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