asas
as
as
as
as
as
as
as
as
as
as
as
as
asas
que engraçado posso ser a caçar-te
há sempre quem passe e me veja,
talvez nalgum dia possa eu fazer amor à beira mar,
à noite,
é que ainda não fiz, segredava-me.
disseste-me que eu nunca vou saber
o que é ter uma árvore plantada na boca,
largando sementes
nascendo sem rugas
sempre fiel à selvajaria do desejo
e da emboscada, voltou a murmurar.
pena mais tarde teres escrito tudo ao contrário,
sem paixão de beira praia
ou outras obsessões.
sinto cuidado contigo, tens gula a mais.
asas
30 março 2007
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
1 comentário:
Amor nas ondas
do fim do mar
ir em azul
e voltar eterno
a calma
o encontro
adeus espuma
risco de água em luar
aberto carícias
corpos reluzentes
areia quente desejo
sal ardente música
espiral corais
sereias longínquas
massagens contínuas
mãos abraços de água
mergulhada em pés
algas aromáticas
corações de prata
a bater à tona na noite
em olhos abertos
quando o céu nasce
no fundo
da última onda. -R
Enviar um comentário