Fui atrás, por
um dia ou dois,
(era Verão, como agora)
daquela cor
bamboleante
que flutua numa
nuvem encarnada.
O cair lunar,
nesse dia ou dois,
foi para sacudir
a palavra vaga e rastejante
da minha ténue espertina.
Voltei na sombra
e no cansaço da vaga,
como na chegada
a um ventre,
respirando-a com
toda a força.
E entre a palavra
azul da praia
repeti inúmero esse
verbo à solta que é perguntar.
Roubei estâncias
a um futuro da mão,
vestígios de textos
incapaz de ler ou escrever.
Na procura
tudo é
definitivamente lixo.
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