Sinto-me abraçado às folhas de Outono
um corpo prestes a secar junto à ameaça
das nuvens. Conheço-me, por contraste,
na água fria que escorre das matas,
é quarta-feira, e a pastelaria não abre.
O pequeno centro hoje encolhe-se,
desaparece num indefinido espelho
familiar como sempre no ruído glacial
das marchas. Em casa, chegado da rua,
é como se lhes estivesse a pedir perdão.
22 outubro 2009
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1 comentário:
Muito bonito!...
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