15 maio 2009

Ou a busca das folhas


as
as
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as
as
Cheiras a difíceis troncos de pele,
semeias palidez quando custa acreditar
que dos gatos sejas, dessas suas cores.
Nas alturas em que és difícil sonho contigo
em carrosséis mudos, e no amanhecer dispersos
imagino não ter sonhado coisa alguma,
é de dia. Queira o destino dizer-me isto,
mas que seja como um camelo cego
que em folhas de árvore rosa vê nascer
pássaros verdes.

1 comentário:

Anónimo disse...

Pássaros desaparecidos em leveza de pas-de-deux
enrolada em cores castanhos de troncos concêntricas
verdades de anos encetados em dança por coreografar
vento e sonho a preto e sépia
e um aqui-querer incapaz de avançar e permanecer ao sol
reino de gatos intocável onde os amigos sabem a aromas que se enrolam debaixo da língua e se abrigam nas narinas cheias de volúpia- - R