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sa
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a
se esta nuvem que eu vejo
fosse um anjo
um super-homem anjo
ou então uma libelinha
a mais elegante flauta
pouco clara, estranha até
no seu eco
eu havia de acreditar.
as
06 abril 2007
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1 comentário:
As andorinhas voam
ogivas
não conhecem o redondo
da lua
aninham-se em ninhos
que as caiadeiras já pintaram
e saem velozes quando querem marcar distâncias em nuvens separadas por sopros
inatingíveis
da nossa felicidade.
As andorinhas
juntam as nuvens
dentro dos seus peitos
brancos d
e luz coada nas redes
de queijo fresco com brilho de mar
debroado a folhas de hortelã
plantada
num vaso que escorre
em barro, chuva e cal anamarelada
pelas paredes
da nossa esperança.
As andorinhas
já não marcam primaveras
de ninguém
e ondulam
por figuras em pautas de música
mínimas aos nossos olhos,
semifusasde gotas das fontes de feldespatos
róseos e brilhantes de memórias
em perpétuas de jardins
e penumbras
de árvores frescas e eternas
em ecos
que dão a volta por trás de nós
e nos dão a surpresa de acreditarmos. - R
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