Eu tenho esperanças atravessadas
por um arco de tempo
que me dói
e depois disso
é uma melodia de árvores cadentes.
Tão tristemente
as árvores podem ser vistas
e eu cruzo-as
como um passageiro conhecido.
Dizem-me
“despertaste-nos a poesia num lugar recatado”
e eu
“não, minhas caras, o que se passa
é um oco, vejam como eu respiro”.
20 janeiro 2012
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